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Squads remotos funcionam? O que aprendemos na prática

Ideia

Tempo de leitura: 3 minutos

Última atualização: 29/07/2025

Squads remotos funcionam? O que aprendemos na prática

No universo de produtos digitais, o modelo remoto deixou de ser exceção. O que antes era alternativa emergencial se tornou realidade consolidada em empresas de todos os tamanhos. Mas a pergunta continua presente: squads remotos funcionam mesmo?

A Buildbox tem operado com squads remotos há anos, entregando soluções digitais com impacto direto em negócios complexos. Neste artigo, compartilhamos aprendizados práticos de quem lidera projetos 100% distribuídos e não depende da presença física para garantir entregas consistentes.

O que diferencia um squad remoto que funciona de um que só ocupa espaço no board?

Times remotos não são apenas equipes que trabalham de casa. Para funcionar, um squad distribuído precisa de clareza, governança e autonomia. Isso vale para qualquer tipo de projeto, mas no remoto, a falta de estrutura aparece mais rápido e gera mais atrito.

Na Buildbox, já vimos equipes com altíssimo potencial técnico falharem não por incompetência, mas por ausência de processos simples como alinhamentos diários ou definição de papéis claros. Em contrapartida, também testemunhamos squads remotos escalarem produtos robustos com fluidez, mesmo sem nunca terem se encontrado pessoalmente.

Os principais erros de empresas que tentam escalar times remotos

Antes de mergulhar nas boas práticas, vale destacar o que não funciona. Aprendizados reais começam com o que já deu errado.

1. Comunicação sem contexto

Uma das armadilhas mais comuns em squads distribuídos é depender de conversas soltas no Slack para resolver decisões importantes. A ausência de documentação cria um cenário onde o contexto se perde e o retrabalho se torna rotina.

2. Falta de clareza de objetivos

Times que não sabem onde querem chegar não avançam. No modelo remoto, o squad precisa operar com objetivos claros, backlog vivo e um roadmap visível para todos.

3. Dependência de alinhamento síncrono

Squads eficientes operam bem com comunicação assíncrona. Se tudo depender de uma call, o time trava. O desafio não é só técnico, é cultural.

Confira: O que é um squad de tecnologia e por que ele funciona melhor que o outsourcing

O que precisa estar presente em um squad remoto que entrega?

Nem todo time distribuído é, de fato, um squad funcional. Para que um squad remoto entregue com constância e autonomia, ele precisa de mais do que boas ferramentas ou um board bem montado. O que realmente sustenta a performance são as bases estruturais: papéis claros, processos vivos e uma cultura que favorece decisões ágeis, mesmo sem presença física.

Tudo começa pela composição do time.

1. Papéis bem definidos

Um time remoto precisa ter responsabilidades claras. A estrutura recomendada inclui:

  • Product Owner com domínio sobre o problema de negócio
  • Engineering Manager garantindo coerência técnica
  • Tech Lead orquestrando o desenvolvimento
  • UI/UX Designer com acesso direto ao usuário
  • QA ativo desde o início do ciclo
  • Project Manager conduzindo a cadência sem excesso de reuniões

Essa configuração garante que o time tenha tudo o que precisa para operar com autonomia e consistência.

2. Rituais que criam cadência

Reuniões rápidas e com propósito como daily, review e retro são essenciais. Esses rituais ajudam a manter o ritmo e a conexão, mesmo à distância.

3. Documentação acessível

Ferramentas como Notion, Jira, Confluence, FigJam e GitHub precisam fazer parte da rotina. Mais do que usar, o squad precisa alimentar e consultar frequentemente esses repositórios.

Squads remotos são diferentes? Sim, e por isso exigem outra mentalidade

Squads distribuídos exigem maturidade. Trabalhar à distância não significa trabalhar sozinho. Significa operar com processos que sustentem decisões coletivas mesmo quando cada pessoa está em um lugar do mapa.

A Buildbox não acredita em improviso. Nossos squads remotos são montados com estrutura validada, papéis bem distribuídos e foco absoluto na entrega. Com essa base, a distância geográfica deixa de ser obstáculo.

Leia também: Outsourcing ou squad: como fazer a escolha certa para seu projeto

Como saber se seu squad remoto está funcionando de verdade?

Veja alguns sinais de que o seu time está no caminho certo:

  • O roadmap é conhecido por todos
  • As entregas têm ritmo constante
  • As decisões são registradas
  • Os problemas aparecem antes de virarem incêndios
  • O time atua com autonomia, sem microgestão

Por outro lado, se o squad só reage a urgências, vive em reuniões intermináveis e não consegue medir o próprio desempenho, o formato remoto não é o problema. A estrutura precisa ser repensada.

A experiência da Buildbox com squads remotos

Nossos squads operam com fluidez porque são construídos para isso. Atuamos com três modelos de operação — BX Start, BX Accelerate e BX Engage — ajustando o tamanho e a complexidade do time conforme o estágio do projeto.

Cada squad da Buildbox já nasce com:

  • Governança técnica completa
  • Cultura de entrega contínua
  • Estrutura para discovery remoto e testes frequentes
  • Rituais adaptados ao cliente
  • Foco em produto, não só em tarefas

Esse modelo tem se mostrado eficiente em diferentes mercados, de educação a serviços financeiros, e com empresas que exigem agilidade e qualidade ao mesmo tempo.

Não é sobre lugar, é sobre estrutura

Squads remotos funcionam. E não apenas funcionam, como têm potencial de escalar mais rápido, com menos ruído e mais foco. Mas para isso acontecer, precisam ser desenhados com responsabilidade.

O problema não está na distância entre as pessoas, mas na distância entre o objetivo do time e a maneira como ele opera.

Se você quer transformar sua operação digital com squads que realmente entregam, fale com quem já faz isso na prática.

Vamos construir juntos o seu próximo produto.

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