Quem lidera produtos digitais já entendeu que não adianta ter tecnologia de ponta se a estrutura do time trava a entrega. É comum encontrar squads superdimensionados, com gente demais para pouco alinhamento. Ou enxutos demais, incapazes de tocar o que foi prometido no roadmap.

Mas afinal, qual é o tamanho certo para um squad entregar com fluidez, sem travar ou desperdiçar?

Existe uma resposta definitiva para o tamanho ideal?

Não há uma única fórmula, mas existe sim um intervalo validado por quem atua com times ágeis, centrados em produto. Organizações que escalam com consistência já entenderam que o squad ideal tem um equilíbrio claro: autonomia com coordenação mínima.

Equipes muito grandes travam. Equipes muito pequenas não dão conta.

À medida que o número de integrantes cresce, crescem também os pontos de comunicação, o esforço de alinhamento e os riscos de desalinhamento técnico e estratégico. Ao mesmo tempo, um time pequeno demais sobrecarrega seus membros e depende constantemente de ajuda externa.

Então, qual é o número ideal?

A maioria dos especialistas e metodologias ágeis aponta para squads entre 6 e 9 pessoas.

Esse intervalo permite que o time seja completo: com desenvolvedores, product owner, designer, QA, tech lead, entre outros, e ainda mantenha agilidade, foco e um nível de colaboração saudável.

Na prática, é o formato que adotamos na Buildbox com os squads BX, ajustando o perfil da equipe conforme o estágio e objetivo do produto.

Não deixe de conferir também: O que é um squad de tecnologia e por que ele funciona melhor que o outsourcing

Por que só o número não resolve?

Tamanho é só um fator. O que realmente importa é a composição do squad. Não adianta ter 9 pessoas se faltam competências essenciais. Ou se metade está alocada em tarefas fora do escopo do produto.

Quem precisa estar no squad?

O squad ideal deve reunir as especialidades necessárias para entregar uma solução ponta a ponta, sem dependência externa para atividades críticas.

Veja a formação recomendada:

• Engineering Manager: pensa a arquitetura e garante escalabilidade
• Tech Lead: direciona tecnicamente o time
• 2 a 3 Developers: codam com autonomia e qualidade
• QA (Quality Assurance): evita falhas e retrabalho
• Product Owner (PO): conecta o time com a visão de negócio
• Designer UX/UI: garante que a experiência seja fluida e funcional
• Project Manager: coordena rituais, prazos e fluxo de trabalho

Com esse time, o squad tem capacidade real de descobrir, construir, testar e evoluir um produto sem travar.

E se o produto for muito grande?

Se o escopo começa a exigir mais do que um squad consegue entregar, a melhor solução é dividir.

Criar dois squads menores, cada um responsável por uma parte específica do produto ou jornada, é mais eficiente do que inflar a equipe original. Isso mantém a autonomia e o foco, e evita sobrecarga de comunicação.

O tamanho certo depende também do foco do time

Antes de definir a quantidade de pessoas, o primeiro passo é entender o que esse squad precisa entregar.

O time vai validar um MVP? Sustentar uma operação já madura? Atuar numa jornada específica?

Escopo claro define estrutura clara.

O que acontece quando o tamanho está errado?

Quando o squad está mal dimensionado, os efeitos aparecem rápido:

• Falta clareza de responsabilidades
• As entregas atrasam ou perdem qualidade
• O backlog vira um repositório de tarefas soltas
• O time perde ritmo, foco ou autonomia

E o pior: os problemas são atribuídos à metodologia, à stack ou ao time, quando, na verdade, a raiz está na estrutura mal pensada.

Como a Buildbox resolve isso?

Na Buildbox, entregamos squads sob medida, com estrutura já validada, profissionais multidisciplinares e suporte para garantir desempenho desde o primeiro dia.

Não vendemos horas. Não alugamos perfis. Cada squad é formado com o tamanho, a senioridade e as competências que o projeto precisa naquele momento.

Com os modelos BX Start, Accelerate e Engage, adaptamos o time à maturidade do produto, garantindo fluidez, escalabilidade e impacto real.