Afinal, a IA veio para substituir os jornalistas ou para dar fôlego novo à profissão?

Em um momento em que as redações enfrentam desafios diários para se manterem relevantes, a inteligência artificial vem redesenhando não apenas como o conteúdo é produzido, mas principalmente como ele é pensado, distribuído e consumido.

Neste artigo, você vai descobrir o que a IA já mudou, o que ainda vai mudar e por que as redações que não se adaptarem podem desaparecer antes do que imaginam.

Quais os impactos reais da IA no jornalismo?

Quando a inteligência artificial passou a fazer parte do dia a dia das redações, não foi apenas para automatizar tarefas. Segundo Leonardo Mendes, Diretor de Redação do Estadão: “Os ganhos de produtividade são brutais”.

Ferramentas de IA hoje, transcrevem entrevistas em minutos, traduzem textos com agilidade e liberam os jornalistas para fazerem o que realmente importa: investigar, apurar e interpretar.

Apesar dos avanços, há uma preocupação crescente com o futuro da profissão frente à velocidade da tecnologia.

A IA pode substituir o jornalista?

Essa é uma das perguntas mais buscadas, e também uma das mais debatidas.

O jornalismo continuará a existir, mas alguns modelos de redação, formatos e funções não sobreviverão se não se adaptarem.

O papel do jornalista evolui de executor para estrategista de conteúdo, e isso exige um novo tipo de profissional, com repertório técnico, sensibilidade editorial e domínio de ferramentas digitais.

Como as grandes redações estão se adaptando?

Leonardo Mendes compartilhou os bastidores da transformação digital no Estadão, destacando o uso da IA como aliada da estratégia editorial e comercial.

As redações que sobrevivem são aquelas que:

• Adotam times multidisciplinares, unindo jornalismo, tecnologia, produto e negócio.
• Usam dados em tempo real para decidir o que, como e para quem produzir.
• Investem em conteúdo exclusivo, fugindo do lugar-comum que a IA já cobre com desempenho.

A evolução digital no jornalismo deixou de ser um projeto futuro para se tornar uma urgência presente.

IA no jornalismo é o fim ou um novo começo?

O futuro da produção jornalística será marcado por mais automação, mas também por mais inteligência estratégica. A IA já transformou o processo, e agora, transforma a mentalidade.

Quer entender melhor como as redações estão se reorganizando, o que muda na relação entre jornalista, tecnologia e audiência, e como a BuildBox tem ajudado veículos a criarem produtos digitais com propósito?

Assista ao episódio completo do BuildCast com Leonardo Mendes no YouTube e aprofunde-se nesse bate-papo provocador sobre jornalismo, tecnologia e transformação digital.