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Outsourcing ou squad: como fazer a escolha certa para seu projeto

Ideia

Tempo de leitura: 4 minutos

Última atualização: 16/06/2025

Outsourcing ou squad: como fazer a escolha certa para seu projeto

Você está diante de um novo desafio digital. O roadmap está definido, o prazo está correndo e o backlog já começa a ganhar corpo. A questão que surge logo no início da operação é decisiva: vale mais a pena contratar via outsourcing tradicional ou montar um squad dedicado?

Essa dúvida é comum, especialmente quando o projeto exige agilidade, alinhamento técnico e entrega constante. A boa notícia é que não se trata de escolher o “modelo certo em teoria”, mas sim o que faz mais sentido para o momento e o tipo de desafio da sua empresa.

Vamos explorar os dois caminhos — com profundidade e sem romantismo.

Outsourcing: o modelo clássico que ainda resiste

O outsourcing tradicional funciona assim: a empresa contrata uma consultoria para fornecer profissionais que vão trabalhar alocados no seu projeto. Os famosos perfis técnicos. Backend, frontend, QA, designer, o que for necessário.

Esse modelo ainda é amplamente adotado por empresas que:

  • Precisam preencher rapidamente uma lacuna técnica específica.
  • Estão em fase de manutenção, não de criação.
  • Têm gestão interna preparada para coordenar profissionais avulsos.
  • Desejam flexibilidade contratual em projetos de curta duração.

A vantagem aparente é o tempo. Em teoria, você ganha agilidade ao não precisar contratar diretamente. Na prática, isso só funciona quando a estrutura interna da empresa já está madura o suficiente para absorver os profissionais e direcionar a operação com clareza.

Quando o outsourcing começa a falhar

O primeiro sinal de desgaste aparece na integração. Perfis chegam em momentos diferentes, cada um com seu ritmo, histórico e expectativa. O time vira um mosaico desorganizado — técnico, mas desalinhado. O segundo problema é a rotatividade. Profissionais alocados nem sempre estão comprometidos com o sucesso do projeto, apenas com o escopo que lhes foi atribuído.

O resultado?

  • Baixa continuidade entre as entregas.
  • Retrabalho por desalinhamento com o negócio.
  • Dificuldade em manter ritmo constante.
  • Carga extra de gestão sobre a liderança de produto ou TI.

Nesse cenário, a empresa se vê forçada a virar babá de fornecedor, mesmo tendo pago para “descomplicar”.

Squad: um time que chega jogando junto

O conceito de squad de tecnologia nasce para resolver exatamente esses gargalos. Um squad é um time completo, multidisciplinar e pronto para operar desde o primeiro sprint. Ele é formado para atuar com autonomia e coesão, do discovery ao delivery.

Diferente do outsourcing, que entrega pessoas, o squad entrega estrutura. A empresa não precisa montar o time: ele já vem com as engrenagens ajustadas.

Um squad bem formado normalmente inclui:

  • Engenheiros de software
  • Product Owner ou Product Manager
  • Designer de produto (UX/UI)
  • Quality Assurance
  • Tech lead

Todos com alinhamento prévio, objetivos claros e métodos de trabalho definidos.

E o que muda na prática?

Em um projeto real, a diferença entre outsourcing e squad aparece já na primeira semana.

Com outsourcing, os profissionais precisam ser integrados um a um. Você gasta dias — às vezes semanas — explicando o produto, ajustando processos, redistribuindo tarefas, revisando decisões já tomadas.

Com squad, o time já chega com o contexto absorvido, rituais definidos, uma cadência de trabalho pronta para rodar. O tempo que seria gasto com alinhamento vira tempo de entrega.

Além disso, squads costumam ter:

  • Foco em produto, e não apenas em tarefas isoladas.
  • Responsabilidade compartilhada sobre o resultado.
  • Acompanhamento por liderança técnica e metodologia ágil desde o início.

Como saber qual modelo escolher?

A decisão depende menos do tipo de fornecedor e mais do momento em que seu projeto está. Veja algumas perguntas que ajudam a definir o melhor caminho:

Seu projeto precisa começar agora, com entregas em poucos dias ou semanas?
 → Squad faz mais sentido.

Você tem um time interno forte, com braço para gerenciar cada profissional contratado?
 → Outsourcing pode funcionar.

Seu desafio envolve várias áreas: tecnologia, design, produto e negócio?
 → Squad é a escolha mais segura.

O escopo do projeto é fechado, com pouco espaço para mudanças?
 → O outsourcing tradicional pode ser viável.

Você precisa de ritmo, previsibilidade e alinhamento entre entregas e objetivos de negócio?
 → Squad é o caminho mais curto (e mais direto).

Custo real: nem sempre o que parece barato compensa

O outsourcing pode parecer vantajoso financeiramente no início. Mas o custo real aparece nas semanas que seguem: tempo de integração, retrabalho, trocas de profissional, gestão interna sobrecarregada, lentidão para responder a mudanças.

Squads podem ter um custo de entrada um pouco maior, mas entregam com mais velocidade, menos ruído e mais controle sobre o progresso do projeto. E isso, no fim, reduz o custo total da iniciativa.

O modelo da Buildbox

Na Buildbox, você não contrata perfis. Você contrata um time completo, que já vem formado, alinhado e pronto para operar. A gente entrega squads com engenharia, produto e UX integrados, com rituais ágeis definidos e liderança técnica embutida.

Isso significa que você não precisa montar o time nem criar um processo de trabalho do zero. O squad começa a operar desde o primeiro dia útil com foco em resolver o desafio — não em preencher vaga.

Você deixa de contratar “horas” e passa a contratar entrega.

Se a sua empresa precisa de fôlego para executar, mas sem perder o controle do que está sendo entregue, talvez esteja na hora de repensar o modelo. E aí, vale a pena conversar com quem já tem esse caminho estruturado.

Fale com a Buildbox. A gente monta o time que seu projeto precisa — e ajuda você a entregar com menos ruído, menos retrabalho e mais clareza.

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