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O que um squad multidisciplinar precisa ter para entregar de verdade?

Ideia

Tempo de leitura: 3 minutos

Última atualização: 16/06/2025

O que um squad multidisciplinar precisa ter para entregar de verdade?

Montar um squad não é difícil. Você junta um dev aqui, um designer ali, coloca um PO no meio e está pronto o time. Pelo menos na teoria. Porque na prática, o que mais se vê são squads que existem no papel, mas que não entregam nada com consistência.

O problema raramente está na capacidade técnica das pessoas. A falha acontece na falta de estrutura, de propósito compartilhado, de papéis bem definidos. É como construir uma casa com os melhores profissionais do mercado, mas sem projeto, sem sequência de execução e com cada um olhando para uma planta diferente.

Essa analogia ajuda bastante a entender o que separa um squad qualquer de um squad que entrega de verdade.

Squad é construção. E construção exige projeto, sequência e coordenação.

Imagine que sua empresa vai construir uma casa. Você contrata um pedreiro excelente, um eletricista de ponta e um arquiteto premiado. Mas ninguém alinha quem entra quando, quem responde por qual parte, ou sequer define se a casa vai ser térrea ou sobrado.

O resultado? Cada um trabalha com excelência isolada, mas o conjunto não avança. O arquiteto projeta uma sacada que não cabe, o pedreiro levanta paredes onde não devia, o eletricista instala a fiação antes da laje ficar pronta. Não há integração, nem entrega.

Com squads é a mesma coisa. Não basta ter bons profissionais — é preciso ter coordenação, contexto e propósito comum.

O que não pode faltar em um squad multidisciplinar

Para entregar de verdade, um squad precisa de três camadas fundamentais: estrutura, integração e autonomia com direção.

1. Estrutura completa

Um time multidisciplinar precisa ser formado com base nas reais necessidades do produto. Isso inclui engenharia (backend e frontend), design de produto (UX/UI), liderança técnica, qualidade (QA) e uma pessoa de produto que tenha autonomia para tomar decisões.

Cada papel tem um foco diferente — e todos são indispensáveis. Um dev sozinho não pensa em jornada. Um designer isolado não decide prioridade. Um PO sem time vira backloger solitário. É a combinação dos papéis que move o projeto.

2. Integração entre as disciplinas

Multidisciplinaridade só funciona se houver comunicação fluida. Se o designer e o desenvolvedor não se falam, o produto quebra na mão do usuário. Se o QA é envolvido só no fim do processo, os bugs viram rotina.

A integração exige rituais bem definidos, troca constante e foco compartilhado. Não é sobre fazer cerimônias ágeis porque o mercado manda — é sobre usar o mínimo necessário para garantir alinhamento real.

3. Autonomia com direção

Squads que precisam pedir permissão para tudo não andam. Mas squads que têm liberdade total sem orientação também se perdem. O equilíbrio está na autonomia com propósito. O time tem espaço para decidir como fazer, mas sabe onde precisa chegar e por que aquilo importa.

Essa autonomia só é possível quando existe clareza de contexto, confiança nos profissionais e governança leve, mas presente. Sem isso, o time vira operacional, e não protagonista.

Onde a maioria dos squads falha?

Muitos times são formados com boas intenções, mas nascem com lacunas. Faltam papéis importantes, como QA ou UX. O PO é sobrecarregado, acumulando responsabilidades de gestão e produto. A comunicação é feita por tickets, e não por conversas. O time técnico não participa da definição de escopo. E assim, mesmo com boas pessoas, o squad não entrega.

É como colocar a melhor equipe para construir uma casa, mas esquecer de contratar o encanador ou tentar levantar a estrutura sem fundação.

E o que acontece quando o squad está bem montado?

A entrega vira consequência natural. O time sabe o que precisa ser feito, tem clareza sobre o valor da entrega e se organiza para rodar em ciclos curtos. Não há excesso de reuniões, mas há troca contínua. Não há microgestão, mas há visibilidade. Não há desperdício de esforço, porque todos trabalham no mesmo ritmo.

E o mais importante: o produto avança. A cada sprint, há algo tangível, testável, que gera aprendizado.

Como a Buildbox estrutura seus squads

Na Buildbox, a lógica é simples: entregar squads que já vêm montados, conectados e com prática real de integração entre tech, produto e design.

A gente não junta perfis em uma planilha para parecer multidisciplinar. A gente entrega times que já atuaram juntos, que têm rotinas definidas, que sabem conversar entre si — e que entendem que o sucesso do projeto depende de como cada disciplina se conecta.

A empresa não precisa perder semanas montando time, alinhando backlog ou integrando processos. O squad chega pronto para rodar e entregar desde o primeiro sprint.

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